O ex-jornalista Ricardo Capelli, que foi secretário-executivo do Ministério da Justiça chefiado por Flávio Dino, é um dos cotados para assumir a direção-geral da Abin, a agência de arapongagem e bisbilhotices do governo. Prestes a assumir cadeira vitalícia no Supremo Tribunal Federal (STF), Dino pediu a Lula um cargo relevante para seu pupilo. O atual chefão, Luiz Fernando Corrêa, nomeado por Lula, deve ser demitido. É também suspeito de abafar investigação da Abin contra autoridades.
Outro leigo no cargo
Ex-ativista do PCdoB, como Flávio Dino, Capelli poderá se transformar, assim, em mais um leigo a assumir a Agência Brasileira de Inteligência.
Cair pra cima
Sem espaço na futura equipe de Ricardo Lewandowski (Justiça), que lhe reservou cargo inferior, Capelli estava a caminho da fila do desemprego.
O chefe não quer
O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, a quem a Abin é subordinada, resiste à indicação de Capelli. Rui Costa detesta Dino e é correspondido.
Consolação
Capelli na Abin é uma saída honrosa que ajuda a acalmar os ânimos do inconformado PSB, único partido que perdeu espaço na gestão de Lula
Vale se livra de Mantega e acionistas comemoram
Após insistir durante meses para que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega assumisse a presidência da Vale, o presidente Lula finalmente desistiu da maluquice. Ele quis evitar uma derrota humilhante quando seu indicado fosse submetido aos treze membros do conselho de administração. O petista persistiu ao menos por meio ano, até mandou o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) articular a indicação, mas a maioria do conselho deixou claro: Mantega na Vale seria um desastre.
Areia demais
Mantega não teria estatura para presidir uma empresa cujo valor de mercado passa dos R$315 bilhões, com atuação em vários continentes.
Prejuízo na certa
O temor é que, anacrônico e inexperiente, Mantega conduzisse a Vale a prejuízos bilionários, como já aconteceu em estatais sob governo Lula.
Passa no RH
A certeza no mercado é que Mantega dificilmente seria levado em conta, por falta de aptidão, até mesmo para dirigir empresa de médio porte.
Diário do Poder
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